A CIÊNCIA DO CRUDIVORISMO — PORQUE EU NÃO TENHO
FOGÃO E NÃO QUEIMO MEUS ALIMENTOS HÁ 14 ANOS (Nutricionista
Eduardo
Corassa)
Dados
antropológicos indicam que a raça humana habita há terra em média há 8 milhões
de anos. Dados de antropologia, paleoantropologia e geologia, indicam que seres
humanos provavelmente desenvolveram o uso do fogo, há aproximadamente 1 milhão
de anos, entretanto, não se sabe ao certo quando seres humanos começaram a
cozinhar. Já que não tínhamos internet, modismos antigamente não pegava tão
rápido, então não sabemos quando a prática do cozimento foi disseminada, mas
acreditamos que foi durante a última era glacial, que ocorreu há 100 mil anos,
que levou ao congelamento do globo, a falta de nossos alimentos naturais,
frescos, diretos da árvore (Frutas, vegetais e oleaginosas), impulsionando
seres humanos a acharem soluções para sobreviverem.
Ao
descobrir que o fogo nos permitia a alterar alimentos insossos e indigestos
crus, como grãos, leguminosas, tubérculos, carne, ovos, etc. seres humanos por
questões de sobrevivência, começaram a cozinhar. Com certeza, não foi por
gosto, já que sem temperos, sem sal, sem panelas para cozinhar devidamente o
alimento (panelas foram inventadas há menos de 10 mil anos), sem talheres, sem
pratos, sem tigelas para misturar os alimentos e torná-los no que chamamos na
atualidade de “refeição equilibrada e nutritiva”, não teríamos tanto prazer em
comer arroz, feijão, batata, vaca, menstruação de galinha não fertilizada e
secreções mamárias de ruminantes.
Seres
humanos, como são constituídos geneticamente, extremamente similares aos
primatas antropoides, são feitos primariamente para sentir o gosto doce, na
ponta da sua língua. Uma indicação biológica da nossa predisposição ao consumo
de frutas e vegetais, os únicos alimentos doces que existem na natureza. Até o
ser humano aprender a refinar e industrializar o açúcar da cana e da beterraba,
o único açúcar na natureza por toda a evolução do planeta terra foram apenas as
frutas maduras e vegetais suculentos. Portanto, ao analisarmos diferentes
ciências, percebemos que o ato de cozinhar os alimentos é algo extremamente recente em termos de evolução
humana, algo feito por menos de 0,00000001% do nosso tempo de existência.
E por
mais que começamos a cozinhar provavelmente há 100 mil anos, com tanta fruta e
vegetal cru e fácil de ser consumido, saboroso e prático, duvido que seres humanos
cavariam à terra até achar, batatas ou inhames feios, duros e cheios de terra,
colheriam minúsculos grãos que demoram muito tempo para serem colhidos que só
pássaros os consomem na natureza, colheriam feijões secos e insossos, aprisionariam vacas e assassinariam elas, limpariam
suas entranhas, ossos e sangue até chegar a sua “bela picanha”, montariam um
fogaréu, desenvolveriam uma panela (pois antes da panela, só podiam queimar as coisas diretamente no fogo como em
um “churrasco primitivo”, e passariam algumas horas para montar tal refeição
“saudável e cozida” e consumiriam-na sem sal e sem temperos, já que o uso do
sal é algo que tem menos de 3 mil anos aproximadamente, e todo marinheiro sabe
que ao naufragar, não deve beber água do mar, pois pode até mesmo o matar de
desidratação.
Portanto, obviamente, posso
questionar a perda de nutrientes que todos nós já ouvimos falar que ocorre com
o cozimento. Posso questionar a formação dos PRMs, os subprodutos da reação de Maillard , aproximadamente 420 substâncias tóxicas que são formadas durante o
cozimento, as quais mesmo pouco estudadas
ainda, muitas são consideradas, cancerígenas,
mutagênicas, genotóxicas, teratogênicas, clastogênicas, pró-inflamatórias, diabetogênicas, pró- ateroscléroticas, neurodegenerativas e responsáveis por atrofia
cerebral (no caso dos AGEs – subprodutos
da glicação avançada), imunotóxicas, reprotóxicas,
oncogênicas, entre outros problemas.
Posso questionar que permite seres humanos
comerem alimentos não adaptados a nossa espécie, como grãos, leguminosas,
tubérculos, produtos de origem animal entre outros. Porque devemos pensar, se a
ciência prova que evoluímos por milhões de anos consumindo uma dieta frugívora
(primariamente frutas, vegetais e oleaginosas como nossos parentes mais
próximos, os primatas antropoides) e já que não conseguimos comer cru e com
gosto, arroz, quinoa, feijão, grão-de-bico, inhame, aipim, pedaços de animais,
ovos e secreções mamárias, será mesmo que nossa anatomia, fisiologia e
bioquímica é adaptada a tais alimentos e nosso processo nutricional não será
afetado pelo consumo dos mesmos? Será que não seriamos mais saudáveis
consumindo uma dieta similar a qual nossos corpos evoluirão por milhões de
anos?
A óbvia predisposição do paladar humano ao doce
e ao salgado (o primeiro constituinte das frutas e vegetais – açúcares e sais minerais), a predisposição ao espectro
de todas as cores que nossos olhos conseguem enxergar, primatas tem capacidade
visual extremamente desenvolvida, não só enxergando cores mas
como profundidade, através do que chamamos
de visão estereoscópica o que permite uma vida arbórea e a diferenciação de
frutas verdes e maduras, assim sendo atraído pelos alimentos mais nutritivos
(frutas maduras, ricas em fito nutrientes).
A óbvia predisposição de nossas mãos e polegares opostos, que
permitem a vida arbórea e a coletar frutas e vegetais que cabem perfeitamente
em nossas mãos (imagine um leão tentando subir em árvores, coletar frutas e
consumi-las. Ele não enxerga cores, não tem como coletar alimentos ou se
pendurar em galhos e não tem a capacidade de sentir o gosto doce, muito menos a
possibilidade de digerir carboidratos pela sua falta de amilase, enzima
gástrica e salivar que digere amido).
Portanto, existem milhares de questionamentos que posso fazer ao cozimento, mas, para simplificar e caber em apenas um rápido artigo, porque não comer alimentos direto da árvore, como a criação fez para ser, como fizemos por 8 milhões de anos antes do fogo e o que mantém nossos parentes mais próximos saudáveis e fortes ao longo de 40 milhões de anos de evolução, já que um chimpanzé vive primariamente de frutas e folhas (sua proteína vem em sua grande maioria da fruta), ele pode em média comer um outro macaco pequeno uma vez por mês ou até levar 3 meses sem consumir e em pequenas quantidades, dividindo para uma tribo inteira poucos macacos. E ele é o mais “onívoro” de todos os primatas, enquanto o próprio gorila de 260 quilos é praticamente vegano, tendo algum consumo raríssimo de insetos.
Portanto, existem milhares de questionamentos que posso fazer ao cozimento, mas, para simplificar e caber em apenas um rápido artigo, porque não comer alimentos direto da árvore, como a criação fez para ser, como fizemos por 8 milhões de anos antes do fogo e o que mantém nossos parentes mais próximos saudáveis e fortes ao longo de 40 milhões de anos de evolução, já que um chimpanzé vive primariamente de frutas e folhas (sua proteína vem em sua grande maioria da fruta), ele pode em média comer um outro macaco pequeno uma vez por mês ou até levar 3 meses sem consumir e em pequenas quantidades, dividindo para uma tribo inteira poucos macacos. E ele é o mais “onívoro” de todos os primatas, enquanto o próprio gorila de 260 quilos é praticamente vegano, tendo algum consumo raríssimo de insetos.
Se estes animais compartilham 99% do nosso material genético e são
mais saudáveis e fortes que seres humanos, porque temos tanto medo de comida
crua? Se as 700 mil espécies que compartilham o planeta conosco vivem de comida
crua e só o ser humano cozinha e sofre de doenças degenerativas, porque temos
medo alimentos crus, achando que fruta é prejudicial a saúde? Se temos dados
científicos epidemiológicos que o consumo insuficiente de frutas é a principal
causa de morte no mundo e que frutas e vegetais até mesmo previnem diabetes,
obesidade, câncer, doença cardiovascular, doenças respiratórias, doenças
neurológicas e psiquiátricas, porque não aprender com “animais inferiores”
sobre como nos nutrir melhor. Pois o animal superior, aka homo sapiens
“homem sábio” não tem sido tão sábio assim, achando que podem queimar e
industrializar os alimentos perfeitos fornecidos pela criação, alimentos que
brotam das árvores, coloridos, doces e suculentos, e melhorá-los. Chega
a ser piada chamar os primatas antropóides de “onívoros”, quando as pesquisas
médicas científicas indicam que eles como nós somos frugívoros não
especializados. Quando muitos o chamam de onívoros e comparam seres humanos que
comem proteína animal, todo dia, em toda refeição, queimada no fogo, com sal,
temperos e misturada com dezenas de ingredientes vegetais para saborizá-la.
Queimar os
alimentos perfeitos que a natureza nos fornece é ao meu ver, um insulto a criação e de acordo com o Dr. Francis M Pottenger, em uma
pesquisa de 100 anos atrás em gatos, causava
degeneração da espécie deles com efeitos transgeracionais e epigenéticos.
Agora vemos seres humanos nascendo com todo tipo de doença crônica e cada vez
mais fracos e doentes. Será que não estamos nos deteriorando ao cozinhar? Será
que realmente é tão difícil, comer mais bananas, caquis, figos, melancias,
laranjas, alface, tomate, pepino, brócolis, couve-flor, repolho, castanha do
pará, nozes, semente de girassol, pistaches, ervilhas frescas, milho fresco,
etc.?
De um nutricionista que vive há quase 14 anos de comida crua, sugiro fortemente, considerar ler mais sobre a ciência do crudivorismo, e como sua saúde pode melhorar drasticamente, como a minha melhorou. Há 14 anos, era diabético, obeso, doente, imunodeficiente entre inúmeros outros problemas. Eu decidi que não queria mais sobreviver mas sim prosperar e fiz a melhor mudança da minha vida. Joguei meu fogão fora, e aprendi a Cruzinhar. Quer aprender mais? Sugiro os links abaixo.
De um nutricionista que vive há quase 14 anos de comida crua, sugiro fortemente, considerar ler mais sobre a ciência do crudivorismo, e como sua saúde pode melhorar drasticamente, como a minha melhorou. Há 14 anos, era diabético, obeso, doente, imunodeficiente entre inúmeros outros problemas. Eu decidi que não queria mais sobreviver mas sim prosperar e fiz a melhor mudança da minha vida. Joguei meu fogão fora, e aprendi a Cruzinhar. Quer aprender mais? Sugiro os links abaixo.
www.saudefrugal.com.br
Livros: www.saudefrugal.loja2.com.br ou
Atendimento
nutricional: Contatos: 22992534949 ou saudefrugal@gmail.com
Neste link: https://drive.google.com/file/d/1Ev7QoKSJO8e3zX7730dYiY4Y9OYoZpmc/view?usp=sharing
se encontra o formulário de consulta.
Cursos
online:
Crulinária VIVA GOURMET
DETOX:
Vídeo de apresentação:
https://www.youtube.com/watch?v=tfAGMH4tuQw&t=3s
Retiros: CRUlinária GOURMET
Vídeo
do retiro mais atual: https://www.youtube.com/watch?v=z9w8TJ0Gonw&t=19s
Tem
uma playlist no youtube cheia de vídeos dos retiros prévios
Retiro
CRUlinária gourmet - PDF em https://drive.google.com/file/d/1yVAJJ0gtU6AUBEmb-9dzKULflPx1SXRQ/view?usp=sharing