A cura para o Câncer
Métodos naturais
Trailer do livro no Youtube:
DATA PREVISTA DE LANÇAMENTO: Dezembro de 2020
Valor: 75 reais
Pagamento via Mercado Pago, Paypal ou Pagseguro ou depósito bancário.
Amostra gratuita (Para ler as primeiras 20 páginas do livro, clique abaixo):
Tamanho: 16 x 23
Número de páginas: 272
Edição atual: 1 edição
LOJA VIRTUAL: https://saudefrugal.loja2.com.br/
Estimado tempo de entrega: Duas semanas a um mês após a data da postagem dos livros (leva uma semana a ser postado. Não enviamos o código de rastreio e não entramos em contato via email após a compra, a não ser que o livro não tenha chegado após um mês da data da postagem.
LEIA COM ATENÇÂO ANTES DE COMPRAR!
Moradores do Rio de Janeiro ou Saquarema podem entrar em contato e retirar o livro diretamente com o autor. Para compradores de outras cidades e estados, ou quem é do rio e quer receber pelo correio, o pagamento é via depósito bancário, paypal ou pagseguro e enviado pela modalidade registro módico, um frete econômico para livros. Após a compra pela internet ou depósito bancário, os livros já são enviados automaticamente sem aviso via email, geralmente às sextas-feiras.
Mesmo demorando ou o correio extraviando, os livros chegam, pois repostaremos sem custo algum no caso de extravio, só pedimos compreensão com o serviço e calma, sabendo de antemão que não é rápido.
OBSERVAÇÃO: O registro módico é um frete econômico, portanto, os dados dele, no site dos correios, quando se faz a pesquisa pelo código de rastreio, muitas das vezes indica que ali ainda não saiu da agência de postagem, mesmo após uma ou duas semanas de postagem. Ou seja, a encomenda não é atualizada a cada ponto que passa como um sedex normal. Por favor, paciência.
LEIA COM ATENÇÂO O TEXTO ACIMA ANTES DE COMPRAR!
Quando matamos os animais para
comê-los, eles acabam nos matando, porque suas carnes, que contém colesterol e
gordura saturada, não foram feitas para serem consumidas por seres humanos.”
William C. Roberts, Cardiologista e
editor chefe do AJC (AMERICAN JOURNAL OF CARDIOLOGY).
Texto da contracapa:
O câncer é a segunda doença que mais mata, quase 30% da
população mundial. E usualmente é tratada com cirurgias, terapias e
medicamentos. Entretanto, novas evidências científicas vem surgindo a cada dia
que, a quantidade e a qualidade do sono, exercícios físicos, interação com
plantas, exposição a luz do sol, respeitar nosso relógio biológico, uma dieta
saudável rica em vegetais, jejum intermitente e até mesmo jejum de água, entre
outros hábitos saudáveis poderia não só prevenir o desenvolvimento da patalogia
mas talvez até revertê-la dependendo do estágio. E infelizmente, a maior parte
da população desconhece os dados científicos. Existe uma imensidão de pesquisas
correlacionando o consumo de proteína animal, a patogênese do câncer. Sabemos que
carne processada já é classificada pela OMS como cancerígeno (mas ainda são
legalmente vendidas e fornecidas a crianças), enquanto carne vermelha é considerada
possivelmente cancerígeno. Agora existem dados mostrando, que toxinas do
cozimento, excesso de proteína vindo de produtos de origem animal, o ferro heme
da carne, o ato de fazer churrasco, o excesso de fósforo na proteína animal, a
principal proteína do leite, um açúcar chamado NEU5GC encontrado na carne
vermelha, um aminoácido chamado metionina rico em proteína animal entre outros
fatores nutricionais são possíveis promotores do câncer. Enquanto fibras,
restrição calórica e proteíca, proteínas vegetais, uma enzima nos crucíferos
chamada mirozinase, baixos níveis de IGF-1, compostos anti-inflamatórios e
antioxidantes, fitonutrientes entre
outros nutrientes e biomodulações que uma dieta baseada em vegetais, rica em frutas
e vegetais induz, são correlacionados a proteção e reversão de biomarcadores
correlacionados a muitos tipos de cânceres. Se você quer se proteger dessa
terrível doença, este livro contém a informação necessária para auxiliá-lo em
viver de forma saudável.
Índice
Capítulo 1 - Dieta
vegetariana e seus benefícios a saúde
Capítulo 2 – O câncer - Genética,
diagnóstico excessivo e tratamento desnecessário?
Capítulo 3 – Nutrientes
protetores/anticancerígenos
Capítulo 4 -
O Câncer e sua etiologia nutricional Nutrientes patogênicos
Capítulo 5 – Fatores de
estilo de vida protetores
Capítulo 6 – Alcançando
e questionando as recomendações dietéticas usuais com uma dieta Plant-Based
INTRODUÇÃO
Em vista do aumento da incidência de doenças
crônico-degenerativas, profissionais na área da saúde ao longo das últimas
décadas vem provando que uma dieta isenta de produtos animais e alimentos
refinados, ricas em frutas e vegetais, extremamente hipo-lipídica é a forma
ideal de nutrição humana, não só em prol de uma melhor qualidade de vida e
saúde, mas de longevidade. Devido à falta de fitonutrientes nos alimentos de
origem animal, sua baixa quantidade de micronutrientes, sua baixíssima
quantidade de antioxidantes e suas quantidades exorbitantes de proteína,
gordura saturada, colesterol, alta contaminação de POPs e ainda na atualidade
as formas de produção e preparo, produzindo compostos tóxicos e cancerígenos
como aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, causam
estes “alimentos” a serem correlacionados em centenas de pesquisas a incidência
das principais causas de morbimortalidade da civilização “ocidentalizada”.
Desde o período neolítico, houve o início de uma mudança do nosso
parâmetro dietético de milhões de anos, como coletores (uma dieta primariamente
composta de frutas, vegetais, oleaginosas cruas) para uma dieta baseada na
agricultura de grãos e produtos de origem animal, devido a domesticação de
animais para auxílio no plantio dos grãos. Paleoantropologistas sugerem que
está mudança dietética é a razão que não se encontra DCD (doenças crônico
degenerativas) até o período pré-agricultural. Nos últimos cem anos, devido a revolução
industrial e o exponencial crescimento das cidades, houve uma nova grande
mudança dietética nas civilizações que sofrem as influências da
industrialização, de uma dieta comum agrária, para uma extremamente refinada,
cozida e industrializada (HOPKINS, 2010).
As tecnologias modernas, permitiram a produção de toneladas de grãos
para alimentar animais de abate e engordá-los, assim como o congelamento e
outros conservantes, permitiram-nos armazenar os alimentos de origem animal que
eram outrora altamente perecíveis (KLAPER, 1998). Houve um exponencial aumento
populacional e uma mudança da forma de plantio, focando-se em monoculturas, ao
invés de policulturas. Focando se na produção de grãos como a soja e o milho,
para engordar os animais de abate (HOPKINS, 2010).
Com o aumento do consumo de produtos derivados dos animais e a
refinação dos alimentos vegetais, moldou-se uma nova dieta, geralmente nomeada
“dieta ocidental”. Com o consumo atual na verdade excedendo as recomendações dietéticas
dominantes que partem da premissa que uma dieta onívora é a norma (LINSEISEN, 2009). A partir deste fato, houve uma diminuição drástica do consumo de
alimentos frescos e integrais e um enorme aumento da incidência de DCD (doenças
crônico-degenerativas).
De acordo com Fontana et al.
(2006), “O estilo de vida moderno das nações industrializadas, que inclui
consumo de alimentos de alta densidade calórica e proteica, baixa atividade
física e altos índices de tecido adiposo, aumentam o risco de desenvolvimento
de câncer”.
Ford (2009), mostra dados que, a cada ano, 565 mil pessoas sofrem
seu primeiro IAM (infarto agudo do miocárdio) e 500 mil seu primeiro infarto,
1.3 milhões desenvolvem diabetes e 1.4 milhões desenvolvem câncer nos Estados
Unidos da América. E 221 mil morrem de IAM, 273 mil de infarto, 69.301 de
diabetes e quase 560 mil de câncer no ano de 2002.
Em um estudo epidemiológico nutricional em chineses de Singapura,
consumidores frequentes de fast-food (mais de duas vezes por semana), ricos em carboidratos
refinados, óleos fritos, produtos animais, carnes embutidas tem consideráveis
vezes mais chances de desenvolver diabetes mellitus tipo 2 e DCV (doença
cardiovascular) que suas contrapartes que não comem fast-food. E com a
globalização, esta mudança dietética ocidental está virando a norma, até mesmo
em culturas orientais que até pouco tempo ainda mantinham seus hábitos
dietéticos imaculados. O estudo conclui que estilo de vida é o principal fator
no desenvolvimento de patologias crônicas (ODEGAARD et al. 2012).
Exercícios físicos, dieta apropriada (rica em frutas e vegetais, cereais
integrais e baixo consumo de carne,), baixo IMC e nunca fumar são associadas em
diversos estudos a menor incidência de câncer, diabetes, doenças vasculares
como o IAM e o AVC. Até mesmo maiores níveis séricos de vitamina C e carotenoides
são positivamente associados a proteção contra diversas destas terríveis
doenças que assolam a humanidade e matam a maior parte de nossos entes
queridos. E provando que todos fatores de estilo de vida auxiliam e influenciam
na melhoria da saúde (FORD, 2009).
E de acordo com o relatório World
Agricultural Supply and Demand Estimates do USDA (Departamento de
Agricultura Americano) o consumo de carne nos Estados Unidos, que vinha
aumentando cada vez mais desde o século XX, tem tido uma queda constante nas
últimas décadas. De acordo com o prestigioso jornal americano Huffington Post,
o Google Trends, análise de tráfego da internet do google indica que há um
constante aumento anual de interesse e número de veganos através do mundo.
Vegano é a denominação ao indivíduo que escolhe comer
apenas alimentos de origem vegetal, excluindo qualquer tipo de leite, queijo,
ovos e mel de sua dieta. A adoção de dietas veganas eram feitas primariamente
por questões ambientais e direitos dos animais, quando nos últimos 50 anos,
pesquisas científicas, principalmente as epidemiológicas, vem comprovando sua
importância em prol da saúde e superioridade nutricional em comparações a
dietas onívoras, vegetarianas e lacto vegetarianas (CLARYS, 2014).
Com a ideia de que plantas, são mais ricas em
micronutrientes essenciais à saúde humana que produtos de origem animal, assim
como mais equilibradas em proporções de macronutrientes que acabam agindo como
biomoduladores, influenciando toda nossa bioquímica, desde enzimas, hormônios,
concentrações séricas de diversos nutrientes e melhorando todo o funcionamento orgânico
do organismo humano, desde o funcionamento do sistema imune até o fisiológico,
sendo capaz de prevenir, parar ou até mesmo reverter doenças crônicas vistas
até poucas décadas atrás como incuráveis (NICHOLSON, 1999).
Fitonutrientes, compostos químicos descobertos nas
últimas décadas estão começando a serem compreendidos agora apenas, e apesar de
milhares destes compostos terem sido identificados, poucos foram estudados e
detalhes e ainda não compreendemos sua delicada e magnífica interação e
“sinfonia” nutricional. Como o nome já diz, fito, que significa plantas em
grego, estes nutrientes são exclusivamente encontrados em vegetais, por serem produzidos
apenas pelas plantas (MURPHY, 2011).
Ornish et al. (2008),
demonstraram que mesmo com um consumo maior que o necessário de calorias, mas
advindas de fontes vegetais integrais, levava a perda de peso sem esforço, sem
contar calorias. Perda em média de 11 quilos em um ano, enquanto o paciente
comia maiores volumes de comida e relatava-se saciado, sem sentir fome e
mantinha sem esforço essa perda de peso mesmo após cinco anos. Assim,
utilizando vegetais como a base da nossa alimentação, auxiliamos não só na
qualidade da dieta (aumento do consumo de micronutrientes), como na inerente
diminuição do IMC, percentual de gordura e valores antropométricos relacionados
a DCD.
Portanto, o foco deste trabalho é mostrar evidências que
uma dieta exclusiva de alimentos de origem vegetal, seria a forma ideal, mais
eficaz, mais econômica e prática de prevenir milhares de mortes e doenças
debilitantes, através do mundo. E na verdade, que por questões de anatomia,
fisiologia e bioquímica, o corpo humano é mais adaptado ao consumo de alimentos
de origem vegetal, do que os de origem animal (GRAHAM, 2007).
Sugiro que o coquetel químico ainda não completamente
compreendido que é produzido pelo processo nutricional e de desenvolvimento da
planta e armazenado dentro dos alimentos vegetais, leva a dieta vegana,
integral, hipo-lipídica ser uma possível forma de reverter a crise de saúde atual,
por ser mais rica em micronutrientes e conter proporções de micro e macro nutrientes
mais similares as necessidades nutricionais humanas, que foram desenvolvidas
durante milhões de anos de evolução, em um habitat onde os alimentos frescos,
in natura, de origem vegetal predominavam no habitat e em nossa dieta.