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Veganismo para bebês, mães e pais




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Tamanho: 16 x 23
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Texto da contracapa:

Já se perguntou porque as crianças na atualidade vivenciam tantas doenças, tantos tratamentos e tantas idas a médicos, dentistas e outros profissionais na área da saúde e ainda assim continuam a ficar doentes, desde simples alergias, até acne, resfriados e febres, dores de garganta até sofrer de baixo rendimento escolar, problemas comportamentais, falta de coordenação motora e muito mais? Este livro o ensinará como cuidar de sua criança da forma natural, da forma a qual crianças humanas foram crescidas durante 8 milhões de anos e, assim, construindo uma fundação física e mental sólida para que seu filho seja saudável, forte, são, mais inteligente, mais capaz para o resto da vida, assim como o ensinando desde pequeno como viver saudavelmente para evitar doenças agudas ou crônicas e viver uma vida longeva e com qualidade, muito mais elevada do que vemos em todas nações “civilizadas”.

Além de ensinar aos pais, como evitar o desgaste do relacionamento e manter a paixão acessa para o resto da vida. Como evitar a gravidez sem o uso de pílulas ou materiais sintéticos invasivos, de forma natural, gratuita e tão eficaz quanto a pílula. Educá-lo dos erros dietéticos causadores da infertilidade e dicas para se manter fértil e desempenhando sexualmente de forma otimizada até o final de sua vida.

Quer aprender como:
·        
     * Cuidar de sua criança da forma natural, assim evitando todo tipo de doença no momento e no futuro.
     * Evitar gravidez não desejadas sem uso de pílulas sintéticas ou outros métodos contraceptivos caros e prejudiciais a saúde.
      * Prolongar o amor, felicidade e alegria de seu relacionamento ou casamento para sempre.
     * Aumentar o prazer, duração e satisfação da relação sexual, desde capacidade ao alcançar o orgasmo e melhor lubrificação para a mulher, até melhor ereção e controle do orgasmo para o homem, entre outros benefícios.
     *  Receitas para sua criança adotar uma dieta crua saudável ou pelo menos melhorar sua alimentação.
     * Como melhorar sua fertilidade e evitar para sempre a infertilidade da mulher e do homem.

Introdução 

Capítulo 1 – Saúde familiar em degeneração 

Capítulo 2 – A verdadeira forma de se cuidar e alimentar uma criança para saúde verdadeira

Capítulo 3 - Melhorando e prolongando a fertilidade, ereção e o prazer  

Capítulo 3 - Fortalecendo a relação conjugal (Karezza)

Capítulo 4 - Métodos naturais anticonceptivos (Planejamento Familiar Natural)

Capítulo 5 – Dicas de alimentação e receitas para crianças 

Capítulo 6 – Perguntas e respostas



Trechos do livro: 


Prefácio


Já que um dia pretendo ser um pai e pensando em todos problemas de saúde que enfrentei durante a minha infância e adolescência e que acabo carregando diversas alterações anatômicas, fisiológicas e bioquímicas até hoje, e com isso tenho um organismo funcionando de forma menos otimizada. E sabendo que bilhões de bebês, crianças e adolescentes passam pelo mesmo devido à falta de conhecimento de seus pais, que todas as doenças físicas e mentais, incômodos, sintomas e baixo rendimento originam-se principalmente dos alimentos nocivos que eles, ingenuamente, fornecem a sua prole diariamente, a cada refeição, fui compelido a escrever este livro.

Durante minha jornada em prol da saúde e recuperação de inúmeros problemas de que foram gerados desde minha infância por uma vida não natural, longe do normal ou do saudável, na frente de videogames (sedentarismo), dentro de apartamentos (falta de ar puro e de sol, vitamina D, além de exposição pesada a toxinas ambientais e falta de contato físico e visual com plantas que fornecem inúmeros benefícios fisiológicos), comendo todo tipo de abominação dietética industrializada que nunca naturalmente chegaria ao estômago humano se vivêssemos na natureza (mal nutrido), sendo injetado com vacinas contendo metais pesados e substâncias tóxicas (como timerosal, fenoxietanol, antibióticos, mercúrio, formol, alumínio, gelatina, e casca de ovo, proteína do ovo e fluídos extra embriônicos de embriões de galinha, leveduras, exposição a látex, culturas de células e soro de animais e humanos) 1, tomando pílulas, cápsulas efervescentes e diversos outros fármacos sintéticos e não naturais ao corpo humano, sendo exposto a toxinas ambientais vindo do ambiente e da alimentação, dormindo extremamente tarde devido à luz elétrica, entre outros fatores que obviamente contribuíam para minhas constantes doenças físicas, minha constante inapetência e falta de desejo por alimentos naturais, meu sobrepeso e em certo ponto obesidade, meu baixo rendimento físico e mental, em esportes e na sala de aula. Acabei descobrindo que poderia ter me poupado disso tudo, apenas se meus pais soubessem e conhecessem o que é chamado de Higiene Natural, ou Higienismo, em outras palavras, a Ciência da Saúde.

Cresci a base de leite em pó, picolés, carnes fritas, Milk-shakes, geleia de mocotó, iogurtes para crianças, achocolatados, sorvetes, macarrão instantâneo, paçoca, biscoitos recheados ou salgados, hambúrgueres, salsichão, pedaços de animais mortos grelhados, fritos, assados ou cozidos, farinhas refinadas, balas, bolos, brigadeiros, leite condensado (leite cozido com excesso de açúcar), mingau, bunda de porco fatiada (presunto) entre diversos outros “alimentos”. O alimento mais saudável e vegetal que eu deveria comer era um pouco de arroz e feijão que vinham no canto do prato, junto com a farofa, pedaços da gordura do porco (bacon) e o bife frito e empanado em mais farinha refinada do trigo ou da mandioca. Que é na verdade uma alimentação comum das crianças na atualidade.

Na época, meus pais nunca refletiram o que isso acarretaria em meu desenvolvimento físico e mental. Eles, para a minha infelicidade, não ligavam minhas constantes alergias, espirros, tosses, febres, resfriados, déficit de atenção, dificuldades respiratórias, baixa coordenação motora, irritabilidade, inapetência por alimentos naturais, problemas comportamentais, péssimo desempenho escolar e esportivo, entre inúmeras outras doenças diagnosticadas e não diagnosticadas ao meu estilo de vida “civilizado”.  

Aprendi a diferenciar tangerinas de laranjas aos 20 anos, comer minha primeira salada de alface e tomate (mesmo que carregada de molho rose industrial pois tinha aversão a vegetais) aos 21 e a descascar laranjas aos 22 anos e nessa época ainda tinha bastante dificuldade com essa tarefa. Nunca havia subido em pés de frutas ou tido contato com alimento vegetal da forma que ele é crescido. Sentia, como a maior parte das crianças na atualidade, ânsia de vômito ao colocar vegetais e frutas cruas próximo a boca. Elas precisavam estar industrializadas, alteradas, cozidas e mesmo assim, a grande maioria delas eu nem provaria. Felizmente, ao conectar todas essas anormalidades aos meus hábitos insanos impostos a mim desde pequeno, percebi que o que eu precisava para mudar e recuperar minha saúde e a funcionalidade otimizada de meu organismo era adotar nosso estilo de vida natural, o estilo de vida higienista baseado em uma dieta crua de frutas e vegetais. 

Agora, após 11 anos vivendo exclusivamente de frutas e vegetais crus e uma pequena quantidade de oleaginosas, dentro do holístico estilo de vida higienista, tendo estudado, vasculhado e devorado a literatura médica científica em prol de me curar e escrever livros para convencer ao máximo número de pessoas para provar que o estilo de vida crudívoro vegano seria a solução para os problemas da humanidade, vivencio uma saúde que nunca imaginei ser possível e que praticamente toda a população desconhece e acredito fornecer em meus livros, a chave do quebra-cabeça para a volta da paz, igualdade, saúde, benevolência, altruísmo e sustentabilidade. O caminho de volta ao “Jardim do Éden”.

Mas infelizmente ainda carrego marcas do meu passado “industrializado”. Minha caligrafia é tão ruim, que geralmente faço piadas chamando-a de hieróglifos. Ainda tenho pulsos finos e uma estrutura óssea pouco desenvolvida para um homem da minha altura. Ainda sinto ossos dentro de mim posicionados de forma errônea, ainda tenho problemas de atenção. Nada comparado ao que era antigamente, com certeza. Sou definitivamente muito mais saudável e muito mais funcional aos 33 anos do que eu era aos 22 antes de começar a viver de forma natural. Meus problemas de saúde se reverteram de uma forma mágica, não precisei fazer duas cirurgias, nunca mais fiquei doente, resfriado, sofrendo de tosses ou qualquer outro sintoma. Minha funcionalidade é infinitamente maior do que já foi durante toda a minha vida e acredito ser uma das pessoas mais saudáveis e funcionais que conheço. Entretanto, infelizmente, não é possível apagar tudo, o corpo não faz o milagre de se desconstruir e construir-se novamente, da forma mais íntegra e sã possível. Sei que minha constituição (anatomia, fisiologia e bioquímica) é comprometida devido a 22 anos de um estilo de vida anormal, e isto não será possível de ser 100% revertido, pois cresci minha estrutura a base das abominações dietéticas citadas acima, as quais não fornecem os micros e macronutrientes e todos os outros elementos essenciais à saúde adequados para o desenvolvimento ideal do organismo humano.

Sei que agora estou fazendo a coisa certa e colherei os benefícios certos e manter meu corpo sadio, entretanto, gostaria que alguém tivesse ensinado a mim e a meus pais há mais de 30 anos, o quão importante é uma dieta crua baseada em frutas e vegetais e uma vida saudável, pois teria me poupado muita dor, sofrimento, tristeza, sentimentos de ser inadequado e não ser bom o suficiente, sentimentos de rejeição e baixa autoestima por estar sempre acima do peso e doente, e eu não teria que carregar para o resto da vida problemas aos quais eu não precisava ter, caso meus pais soubessem como realmente nutrir uma criança.

Felizmente, não guardo mágoas e nem ressentimentos. Aprendi através dos meus jejuns, desse estilo de vida saudável que nos conecta com nossas emoções e nos faz largar qualquer sentimento ruim para trás a aceitá-los da melhor forma possível, devido ao higienismo purificar não só nosso corpo físico, mas mental e espiritual e nos livrar de qualquer coisa que nos machuque. Apenas comento isso tudo, para você pai e mãe, ou futuro pai e mãe, compreenderem quão importante é a mensagem contida nesse livro, quão bem você estará fazendo não só ao seu filho mas a todos, ao ler este livro, adotar seus conceitos e passar à frente essa mensagem.

Não sou um pediatra com anos de experiência. Ainda não sou um nutricionista com anos de prática em nutrição infantil, estou apenas começando minha carreira na área da nutrição e espero um dia, alcançar reconhecimento e saber que auxiliei no seu avanço. E também ainda não sou pai e não tive oportunidade de crescer meus filhos em uma dieta vegana crua. Entretanto, ao longo de uma década praticando uma dieta crua e estudando diariamente sobre o tópico de nutrição e saúde, lendo várias coisas na área de nutrição infantil, seja de pesquisas atuais ou de higienistas que tiveram décadas de experiência e com amplo conhecimento de que o estilo de vida e dieta moderna devem ser questionadas, visto a ampla magnitude de doenças que cada vez mais crescem, acreditei que eu poderia fazer uma contribuição à está área tão nobre, que é cuidar da saúde infantil, visto que acredito ser uma das muitas pessoas mais conhecedoras da ciência e da prática do crudivorismo, veganismo e frugivorismo no Brasil e no mundo, após 11 anos vivendo para estudá-la e aperfeiçoá-la.

Infelizmente ainda temos muito o que descobrir e melhorar em termos de conhecimento científico para crianças. Mas acredito que com este livro, eu tenha reunido muitos dados importantes do que há de mais antigo e mais novo na área da ciência e acoplado a lógica e ligado os pontos das outras áreas de diversas ciências em função de avançar e melhorar a forma que nutrimos as crianças do hoje, a qual será o futuro de nosso planeta.

Devo salientar que a nutrição materno infantil, é uma área muito longa e detalhada, e não tenho como abordar todos os pontos da mesma em um só livro e este não isenta os pais de todo o acompanhamento profissional necessário médico e nutricional durante a gravidez, mas serve de uma base para evolução do conhecimento em relação a nutrição crudívora e vegana materno infantil, em prol de irmos lentamente ao longo das próximas décadas, evoluindo nosso conhecimento sobre o tema e criando parâmetros fixos científicos, como a taxa de crescimento, peso, e vários outros detalhes que padronizam e facilitam os pais e os profissionais de saúde certificarem se que a gravidez e a criança estão bem, como já temos hoje em dia baseados em dietas onívoras usuais. Muitos dos conceitos apresentados aqui ainda estão no início de sua descoberta científica, mas viso com este livro, não mudar tudo que se conhece, mas começar a questionar e levantar hipóteses para que no futuro, mais estudos apareçam questionando os dados. 
Espero que ao final deste livro, você possua tanta informação que sua criança crescerá sadia e feliz, longe dos problemas criados pela má nutrição advinda de uma dieta cozida, processada e industrializada.

Introdução

“A Saúde é seu direito de nascença. Mas a saúde se resulta apenas da vida saudável e não pode ser comprada ou ganha por procedimentos não naturais. Viver sobre os termos da natureza, é obter a maior benesse, o maior presente que você pode obter, a verdadeira saúde e bem estar e funcionalidade, algo jamais sonhado por pessoas que nunca viveram em dietas cruas, baseadas em frutas e vegetais”. Eduardo Corassa, nutricionista crudívoro, escritor, palestrante.

Em um mundo moderno conturbado, tudo que acreditamos ser normal é na verdade anormal. Onde estamos acostumados a obter comida de pacotes e prateleiras, na verdade obteríamos de árvores e da horta. Onde estamos acostumados a dirigir até o supermercado para obter nosso alimento, na verdade andaríamos, nadaríamos ou escalaríamos para obter nossa comida. Onde nossa comida vem para nós industrializada, temperada, aromatizada, cheia de conservantes químicos, pasteurizada ou cozida, nossa comida na verdade viria in natura e apenas com os temperos e aromas da mãe natureza.
Tudo que achamos normal, por ter sido crescido assim desde pequenos e convivido com por décadas, é uma anomalia que corrompe nossos parâmetros de vida. E tudo isso influencia a química dentro do seu organismo, chamada de bioquímica, de formas mirabolantes e tão complexas envolvendo milhares de processos por segundo, que interferem no funcionamento do seu organismo de formas que você não imagina.
Vemos cada vez mais crianças nascendo com defeitos de nascença, sofrendo de anomalias genéticas, DM1 (diabetes tipo 1), leucemia infantil e outros cânceres, jovens com diabetes, obesidade, pressão alta, ataques cardíacos, infartos e cânceres. Até doenças menos graves que estão sempre constantes, como muco, alergias, espirros, acne, problemas comportamentais, dificuldades no aprendizado e rendimento escolar, déficits de atenção entre milhares de outros problemas que todos os pais veem seus filhos batalhando contra durante toda sua infância. Cientistas agora estão relatando pela primeira vez na história, crianças sofrendo de DM 2 (diabetes tipo 2), que era previamente chamada diabetes do adulto, pois não ocorria em crianças.
Infelizmente, pouquíssimos são os pais que fazem a conexão do que eles mesmos estão comendo e alimentando seus filhos com as doenças que eles e seus filhos sofrem. A fisiologia e bioquímica prova que não somos o que comemos, mas o que assimilamos. A epigenética mostra que não somos o que assimilamos apenas, mas somos influenciados até pelo que nossos pais, nossos avôs e nossos bisavôs comeram e fizeram durante suas vidas. Nosso material genético é influenciado pelos hábitos das gerações prévias.
Poucos compreendem que quando começamos a ingerir alimentos não fisiológicos e cozidos cada vez mais frequente há aproximadamente 10 mil anos, começamos a causar problemas nutricionais que prejudicaram nossa saúde, desde nossas células, tecidos, ossos até nossos órgãos como o coração e o cérebro. E de 100 anos pra cá, quando a industrialização em massa tomou conta e a dieta humana mudou consideravelmente de alimentos frescos e cozidos após serem retirados do jardim para alimentos enlatados e embalados, pedaços de animais mortos e congelados há meses e depois fritos com óleos refinados talvez a mais de um ano, alteraram tantos processos bioquímicos em nossos organismos que não só prejudicaram a saúde de nossos avós, como começaram a alterar os genes deles em formas que provavelmente nunca conseguíramos explicar.
Ainda não existe investimento em pesquisas científicas para compreender o que o cozimento, a industrialização alimentar e nosso novo estilo de vida moderno com diversas substâncias químicas criadas pelo homem nos produtos que usamos e consumimos e o distanciamento da natureza, do contato diário com animais, plantas e do nosso habitat natural são capazes de causar a nós. Entretanto, acho que é só olharmos em volta, não precisamos de pesquisas publicadas em jornais médico científicos para demonstrar o óbvio e visível, a degeneração humana.           
As principais doenças que matam quase toda a população mundial antes do tempo são autocriadas e nunca precisam ocorrer. A natureza fornece nossos alimentos já prontos, não precisamos enviá-los para uma indústria para serem processados, refinados, empacotados em embalagens chamativas e ai então nós ingenuamente, na melhor das intenções, comprarmos para os nossos filhos e darmos para eles ingeri-los acreditando que ali possui toda a química estruturada por bilhões de anos de evolução pela natureza para devidamente formar os organismos animais que nela habitam. 
Minha motivação principal na época que comecei a escrever meu primeiro livro chamado “Saúde Frugal – O guia ao crudivorismo, a dieta original” foi simplesmente evitar que todas as novas gerações e todas as pessoas no mundo passassem por todas as dores e doenças que passei e pudessem se sentir tão bem quanto eu me sentia, ao viver da forma que a natureza pretendia. Agora com este livro, viso educar principalmente os pais, pois são os formadores de hábitos da próxima geração. Portanto, ao educar os pais, estaremos educando os filhos e, assim, moldando o mundo de amanhã.
Quando nós adultos aprendermos sobre a ciência da saúde (higienismo) teremos um mundo onde crianças crescem em um paraíso, íntegras não só fisicamente imunes a doenças, mas mais mentalmente sadias, equilibradas e mais sociáveis, se relacionando da forma prístina a qual é nossa herança natural. Teremos literalmente o céu na terra. A nossa existência e de todas as futuras gerações será vivida literalmente nos jardins do éden, aquele que nunca deveríamos ter saído.

Dica: Reforço a importância máxima de pais realmente comprometidos com seus filhos, a lerem o livro Saúde Frugal – O guia ao crudivorismo e o Revolução Vegana – A solução para sua saúde, dos animais e do planeta. Apenas entendendo dados científicos de nutrição crua e vegana, vocês poderão devidamente fazer as melhores escolhas para suas vidas e de sua ou suas crianças.


Fazer o normal ou o natural?


Acho impressionante termos medo de dietas cruas ou veganas, com alimentos criados pela natureza e que são incrivelmente chamativos e deliciosos em nosso estado natural, ainda ricos em todos seus nutrientes que são gerados pela planta por meses, que fomos e somos adaptados a milhões de anos e o reino animal há bilhões em sua forma crua, in natura e não processada e não de alimentos queimados, desidratados, torrados, processados e industrializados principalmente pela pirolise (cozinhar ou em latin, fogo / degradação, quebra).

Se uma mãe oferece alimentos refinados, cozidos, industrializados, pedaços de animais mortos e congelados e depois fritos, secreções mamárias de uma outra espécie, depois ultra pausterizada e embalada por dias, vômito de abelha pausterizado ou misturado com água, acúcar etc. passa 2 horas queimando a comida da sua amada criança na panela e mistura 10 alimentos diferentes no prato de seu filho, algo que nunca ia ser possível no habitat de onde saímos e vivemos por 8 milhões de anos (florestas tropicais), junk-food que não estraga as vezes por meses ou anos, excesso de açúcar refinado, sal refinado, alimentos com gordura trans, hidrogenada, saturada, corantes, conservantes, aditivos químicos, embalados em plásticos ricos com toxinas ambientais industrializadas xenoestrôgenicas, com efeito neurotóxico, reprotóxico, cancerígeno e mutagênico, fornece milk-shakes, bolos, tortas, brigadeiro feito com leite de um ruminante aquecido com açúcar (leite condensado), refrigerantes e todo tipo de abominação dietética criada pelo homem, principalmente nestes últimos 100 anos de vida industrial e “melhor qualidade de vida pela química humana” ela está nutrindo seu filho com o que há de melhor.

Mas se uma mãe naturalista, visa alimentar seu filhos com plantas com o maior alto teor nutricional de acordo com os mais avançados laboratórios que conseguem analisar todos os nutrientes dentro de todo tipo de alimento, se ela tenta não queimar os alimentos de seu filho e assim evitar perda de nutrientes e a formação de mais de 420 substâncias tóxicas, cancerígenas, mutagênicas, genotóxicas, citotóxicas, reprotóxicas, neurotóxicas derivadas da Reação de Maillard, se ela visa dar um alimento por vez, da forma que todo animal na natureza e todo ser humano se alimentou por milhões de anos, acreditando que seres humanos não são tumulos de pedaços de animais decepados e queimados em uma panela, ela é radical, mal vista pela sociedade e seu filho, apesar de estar obtendo cientificamente uma quantidade enormemente maior de milhares de nutrientes, ela pode até perder a guarda de seu filho em alguns lugares do mundo, simplesmente por alegar ser crudivora vegana e desejar alimentar o filho da forma que ela acredita e pode comprovar pela literatura científica ser a mais nutritiva possível?

Se uma família, se preocupando em fornecer o que há de melhor nutricionalmente falando ao seu filho, tentando imitar os parâmetros de alimentação que seres humanos levaram e levariam em seu habitat natural, que tentam não atear fogo em sua comida e alterar ela em inúmeras maneiras são julgados como radicais e até mesmo mal vistas, como pessoas que estão induzindo seus filhos a má nutrição ou estão forçando uma doutrina alimentar a seus filhos, o que então seria não forçar? Como se crescer uma criança onívora, ou uma criança católica, não fosse idêntico. Os pais apenas ensinam os filhos e fornecem os filhos o que eles acreditam ser certo. E convenhamos, se civilizações primitivas longevas sem a incidência de doenças crônicas que nós sofremos, se todos os dados na literatura sobre os danos do cozimento e do consumo de produtos animais, não fossem claros e concistentes, será que a frase que nossas vós nos falavam “COMAM SEUS VEGETAIS”, não soa muito mais sensato do que a dieta industrial animalística ocidental? Sejamos realistas, pelo menos uma vez na vida e vamos reconhecer que o que estamos fazendo como sociedade em termos de nutrição e saúde não está adiantando. Se drogas farmaceúticas fossem a resposta, com o maior número na história de produção de fármacos e consumo destes na história humana, estaríamos todos curados e não mais doentes.


Sendo sensato, e olhando ao redor nossas taxas de doenças crônico degenerativas, eu teria medo da dieta ocidental rica em gordura saturada, proteína animal, carboidratos refinados que é cientificamente carcinogênica, aterogênica e diabetogênica. A mãe que alimenta seu filho de forma normal, só não e ostracizada, pois ela está nutrindo sua criança com o que a sociedade inteira o faz também, todos que conhecemos estão acostumados a fazer o mesmo e não por evidências científicas de que este parâmetro dietético ocidental moderno seja cientificamente comprovado a ser o ideal em termos de nutrição e saúde. Fazer o normal, em uma sociedade que é normal morrer de doença cardiovascular ou câncer (quase 70% da população mundial sucumbi de ambas), pode ser “normal”, mas não é o correto.






Obesidade infantil, uma criança cheinha não é sinônimo de boa saúde

“Assim como o peso corporal das crianças aumentou, seu consumo de fast-foods e refrigerantes aumentaram. A proporção de alimentos que as crianças consomem de restaurantes e cadeias de fast-food aumentaram em torno de 300% entre 1977 e 1996 Marrie-Pierre St-Onge, nutricionista e cientista especializada em obesidade 2.

Toda nossa sociedade, nosso conceito, desde provavelmente a era medieval, enxerga  pessoas mais cheinhas, sejam de bebes até crianças, adolescentes e adultos como mais saudáveis e normais do que magrinhos. Todos nós olhamos para bebes cheinhos e pensamos que bonito, que gracinha, que saudável. Nada poderia ser mais longe da verdade.

Diversos bebês de animais mamíferos, ao nascerem, são demasiadamente magros, entretanto crescem perfeitamente para se tornarem animais robustos. O bebê humano, antigamente, nascia consideravelmente menos pesado e isso nunca foi um problema. Entretanto, com o conceito em voga de “mais e maior é melhor”, quando uma criança não nasce pesada ou não é mais cheinha durante toda sua infância, adolescência e até mesmo na fase adulta, todos nós achamos que ela tem algum problema ou que ela precisa ser estufada de comida para ganhar aquela aparência “saudável”. E infelizmente alimentam a criança com todo o tipo de alimento hiper calórico, hiper-proteíco, hiper-lipídico e geralmente pobre em vitaminas, minerais e antioxidantes em função de fazer ela “ganhar peso” para ser saudável, alcançando uma curva de ganho de peso e altura, previamente estipulada estudando outras crianças que são também alimetadas assim e crescem de forma anormal.

De acordo com a ONU, aproxidamente 44 milhões de crianças pelo mundo sofrem de sobrepeso ou obesidade 3344. No Brasil, estimasse que 7.3% das crianças abaixo de cinco anos já tem sobrepeso 3345. O jornalista Najar Tubino, em um artigo chamado “Alimentação: A tecnologia mórbida” para o site “Carta Maior”:A indústria da alimentação deverá faturar em 2014 US$5,9 trilhões, segundo estimativa da agência britânica dedicada à pesquisa sobre consumo e marcas – The Future Laboratory”. Logo em seguida alega que: Entre as crianças de 5 a 9 anos o aumento da obesidade multiplicou por quatro nos meninos (de 4,1% para 16,6%) e por cinco entra as meninas – de 2,4% para 11,8%. Uma em cada 10 crianças abaixo dos seis anos já apresenta sobrepeso”. Tirando esses 16% já acima do peso, 14% a mais está em risco 3. Ou seja, a quantidade de crianças acima do peso praticamente triplicou em pouco mais de 30 anos 4. De 1992 até 1994, os casos de DM 2 (diabetes tipo 2) em bebês até 19 anos de idade  aumentaram de 2 para 16%. Entre crianças de 10 até adolescentes de 19 anos, os casos de DM 2 aumentaram de 3 a 10% para 33% 5

Crianças acima do peso tem maiores índices de colesterol, triglicerídeos, pressão sanguínea e insulina 6. Todos estes são conhecidos como “bio marcadores”. Substancias que quando aparecem acima do normal em nosso sangue ou organismo, são indícios que não estamos saudáveis, que teremos complicações mais tarde na vida e que estamos reduzindo nossa expectativa de vida. E elas acabam desenvolvendo diversas doenças, entre elas a diabetes ou pré-diabetes, o que leva a sofrerem de maiores níveis de inflamação, que por sua vez, é correlacionado com maiores índices de morbidade e mortalidade por doenças cardíacas na fase adulta 7. Ou seja, quão mais cheinha sua criança for quando pequena, mais doente ela será e maior é a chance de desenvolver doenças crônicas mais tarde na vida.

Apesar das constantes recomendações da mídia e da profissões da área de saúde sugerirem que a solução para a pandemia que é a obesidade na atualidade é simplesmente comer menos e se exercitar mais, não parece estar adiantando, já que vemos os índices de obesidade aumentando a cada momento e adultos e ainda pior as crianças, mesmo seguindo as recomendações usuais, a pirâmide nutricional etc. continuam a sofrer bullying devido a desfiguração que o sobrepeso e obesidade causam em seus corpos.

E como temos até mesmo artigos científicos alegando que o padrão de normalidade para % de gordura em americanos é algo anormal e já acima do peso, podemos imaginar que o que vemos como um peso normal em crianças já é algo acima da média 8. E sabemos que gordura visceral (abdominal) é correlacionada a resistência à insulina e outras desordens metabólicas, uma delas a diabetes, que pode levar a pessoa até mesmo a ficar cega, perder um membro ou a danos aos nervos.  

A influencia que o sobrepeso e a obesidade pregam na criança afetam e muito a condição fisiológica, física e psicológica por toda sua vida. Não adianta imaginar que apenas por uma criança emagrecer que os efeitos da obesidade induzida por uma dieta de junk-food as vezes por uma década ou mais serão apagados da noite para o dia. E para piorar, imagina o que faz ao psicológico da criança, pois apesar dela emagrecer, ela provavelmente permanecerá com estrias, no caso de ser homem ele provavelmente sofrerá de ginecomastia (seios masculinos) para o resto da vida, entre diversas outras alterações estéticas e fisiológicas que são irreversíveis e prejudicam de formas que ainda não conseguimos quantificar.


Ou seja, a saúde e a doença são uma linha contínua e não podemos simplesmente apagar nosso passado. Apenas por mudar para hábitos saudáveis, após a fase de formação do organismo, não corrigirá todos os problemas desenvolvidos por décadas de deficiências nutricionais. Portanto, faça questão de alimentar seu filho nossa dieta natural baseada em frutas, vegetais, sementes e nozes frescos e crus, que fornecerá a ele não só os benefícios estéticos de um peso adequado e um corpo bonito, mas os benefícios psicológicos, já que aumentará sua autoconfiança e os benefícios fisiológicos de prolongar sua vida e eliminar os riscos de patologias agudas e crônicas para o resto da vida. 


E as fraldas descartáveis?

É claro que são convenientes pelo ponto de vista ocidental, de dar menos trabalho e serem “descartáveis”. Mas sabemos que lixo como plástico e compostos sintéticos não são bio-degradáveis e perduram por décadas ou centenas de anos (no caso das fraldas até 500 anos) no meio ambiente, assim como toxinas, gasto de recursos naturais em sua produção, entre outras questões que não são pertinentes a este livro, pois lida com saúde da criança, mas extremamente pertinentes a todos os pais que devem se preocupar com o meio ambiente até mesmo para o futuro do seu bebê, já que mesmo que essas fraldas sejam enterradas em aterros, sua toxicidade vai se espalhar pelo solo, água e ar e retornar a um ciclo sem fim de contaminação a tudo que vive.

Muitas dessas fraldas são feitas de polietileno, tem “fragrâncias” sintéticas que dão odor agradável e corantes que colorem as fraldas, são derivados do petróleo e outras fontes químicas sintéticas, contendo obviamente, dioxinas e compostos similares. Só no Brasil, são descartadas 17.625.600 fraldas por dia, sendo aproximadamente 6 bilhões e meio ao ano sendo jogadas fora, indo parar em aterros, então gera uma questão de saúde pública na produção e disseminação destas toxinas ambientais que vão obviamente alcançar os lençóis freáticos, assim como na contaminação direta da criança devido ao contato com a fralda.

Estas fraldas descartáveis são branqueadas com cloro e possuem um gel absorvente (SAP – Poliacrilado de Sódio), resultando na formação de dioxinas que contaminam o meio ambiente e as fraldas, e consequentemente a criança. E como previamente mencionado, tais toxinas são relacionadas a reações cutâneas, alteração do funcionamento hepático, prejudicam o funcionamento do sistema imune, nervoso, endócrino e reprodutor. A maioria dos pais não compreende que estas fraldas, em contato diário e frequente por anos com os órgãos reprodutores de seu bebê, podem surtir efeitos nocivos e de duração a longo prazo, como erupções cutâneas, alergias e asma, infertilidade masculina, hepatopatias, câncer testicular etc.

Além dos compostos tóxicos, a temperatura do escroto é elevada em até 1ºC  para crianças que usam fraldas descartáveis, comparado a crianças com fraldas de pano. A hipotermia do escroto é essencial para sua saúde. Todos estes fatores, de acordo com as pesquisas podem prejudicar na maturação testicular e na espermatogênese na fase adulta e ainda facilitar o desenvolvimento de câncer nos testículos e prejudicar a qualidade do esperma. Tornando as fraldas descartáveis com certeza, um fator contribuinte ao aumento da infertilidade nas últimas décadas.

Tirando obviamente a questão econômica, que para os pais, fraldas de pano podem consumir talvez mais tempo, mas economizam consideravelmente o orçamento.



Secreções mamárias de um outro tipo de mamífero não é natural para humanos 

“Um importante fato a se lembrar e que todas dietas naturais, incluindo dietas veganas sem nem um vestígio de laticínios, contém quantidades de cálcio acima do limite para alcançar suas necessidades dietéticas. Na verdade, deficiência de cálcio causada por insuficiência dietética não é conhecido de ocorrer em humanos”. Dr. John Mcdougal, medico vegano, há mais de 30 anos proponente de uma dieta vegana saudável, mais de 40 anos de prática médica.

É óbvio que até um passado extremamente recente em termos de vida humana na terra, todas as mães tinham que ser extremamente saudáveis e eficientes, para que seus filhos não morressem de fome ou de deficiência, já que, até o período neolítico, seres humanos não haviam domesticado os animais leiteiros (vaca, cabra, camelo, burro etc.). Agora, roubamos o leite deles em função de suprir a incapacidade das mães amamentarem seus filhos até a idade devida, como toda espécie de mamífero o faz, menos o homem. E isto se dá primariamente a nutrição indevida, devido a comida cozida, processada, refinada e industrializada, que, completamente desvitalizada, não fornece as mães os nutrientes essenciais e o bom funcionamento fisiológico que as permitem produzir seu leite. Se mães primitivas, não fossem muito mais aptas de amamentar mais do que apenas uns meses ou um ano, nossa raça teria sucumbido, pois sem apetrechos para cozinhar e amassar os alimentos, os bebês não teriam o que comer.

Não consigo imaginar, mulheres primitivas, relegando sua obrigação maternal a vacas e cabras, por elas serem incapazes de fornecer a quantidade de leite devido, durante o tempo devido. E obviamente antes do fogo e ferramentas, como crianças precisam de dietas ricas em gordura para crescerem, sem o leite materno, não teríamos como naturalmente fornecer a quantidade alta de gordura que a criança necessita durante os primeiros 7 a 8 anos de vida, já que a primeira dentição não facilitaria o consumo de oleaginosas e menos ainda o de carne crua, caso a criança realmente conseguisse comer com gosto ela crua e sem temperos, como ocorreria na natureza.

Como as mães atuais não produzem leite o suficiente, elas recorrem ao leite de outros animais. Ao não possuírem um nutriente, ou possuírem quantidades inadequadas, obviamente, sua criança, em fase de crescimento é quem mais sofre com isso, porque terá materiais pobres e fracos para construir sua estrutura. Como diria o Dr. Shelton, “Uma mãe não consegue produzir seu leite comendo farinhas, açúcares refinados, cerveja, cachorros quentes, hambúrgueres, tortas, cafés etc.”.

Levando em consideração que o ser humano é o único mamífero que se alimenta com leite de outras espécies de mamíferos e continua a “mamar” mesmo na fase adulta, devemos questionar, não há diferenças entre a composição química do leite destes outros grupos de mamíferos em comparação ao nosso? Não temos particularidades bioquímicas que só o leite de uma mãe humana consegue fornecer?

Comparando o leite de vaca que é o mais amplamente consumido por nossa raça, com o leite humano temos diversas diferenças que causam uma amplitude de problemas.



·         Proteína em excesso:

·         Desequilíbrio de vitaminas e minerais:

·         Balanço ácido/alcalino:

·         Desequilíbrio em fatores imunológicos

·         Àcidos graxos essenciais



E sabemos que proteína em excesso prejudica os rins, ainda mais de uma criança, já que ainda não tem seu sistema formado, sendo mais frágeis. O leite de vaca é acidificante, enquanto o materno alcalinizante. Nosso sangue precisa se manter levemente alcalino. O leite de certas espécies como o gamba ou o ornitorrinco é formado por oligossacarídeos ao invés de açúcares simples. Sabemos que não sentimos o gosto do amido (arroz, feijão e batata) em sua forma crua e não temperada, mas sentimos o gosto de açúcares simples, por isso o da nossa é composto de galactose 247.

Leite de vaca contém quantidades insuficientes de diversos nutrientes como ácido linoleico (Ômega 3), zinco, ferro e vitaminas C e E. Contém em excesso alguns como sódio, cálcio e proteína. E diversos destes nutrientes não só são essenciais (precisam ser consumidos), e a falta ou excesso dos mesmos impede o corpo de se manter íntegro e saudável. O que nos faz questionar o que ocorre ao organismo humano ao ser formado pelo leite de outra espécie, com conteúdo nutricional inadequado para a nossa.

As secreções gástricas de bebês humanos são adaptadas para a digestão do leite humano. Não sendo devidamente digerido, sofremos de intolerância à lactose, alergia por proteínas não digeridas etc. O leite humano, assim como o leite da vaca, é rico em fatores imunológicos. O humano contém específicos para o bebê e o da vaca para o bezerro 248, 249.

Leite de vaca, atualmente, é repleto de hormônios sintéticos, antibióticos, POPs, pus e sangue 1103103139442. Primeiramente, vacas são injetadas com o RBGH, (Hormônio de crescimento recombinante bovino) um hormônio de crescimento para incentivar a produção de leite, inúmeras vezes mais que o natural. Além disso, o leite é contaminado por PCBs e dioxinas, sendo ¼ a metade da contaminação da população nos EUA vindo dele. Cólicas em bebês são correlacionadas as proteínas do leite de vaca, até mesmo quando ingerido pela mãe, sendo passado pelo leite dela a criança 268, 269, 270.

Outro problema é que não é possível mais também se conseguir leite de vaca fresco e cru. Hoje, todo o leite consumindo em grandes e até mesmo pequenas cidades é pasteurizado. Com o processo da pasteurização, a indústria esteriliza o alimento, conseguindo com isso um maior tempo de vida nas prateleiras. Mas quanto mais expomos o alimento a altas temperaturas, mais toxinas ali são formadas, muitos nutrientes são perdidos e outros se tornam mais difíceis de serem digeridos e assimilados. Uma das péssimas perdas específicas durante a pasteurização é o ácido fólico, tão frisado na atualidade por pediatras, por sua interação com a vitamina b12 e por causar um grave tipo de anemia 0987743434990, 0987743434991.

Um experimento publicado no “British Medical Journal”, intitulado “O efeito do tratamento de calor no valor nutritivo do leite para o bezerro; o efeito do tratamento e pasteurização com alta temperatura” demonstrou que os bezerros que são alimentados com o leite materno pasteurizado, morriam de nove entre dez casos. Outros provaram que bezerros alimentados com leite pasteurizado sofrem problemas de saúde e tendem a não sobreviver devido à má nutrição 271.

Leite nada mais é que um sistema de sinalização e materiais crus, estabelecido a mais de 160 milhões de anos no período jurássico para o crescimento neonatal. Devido a suas propriedades químicas, induz o organismo a sinalizar para ele próprio, através da secreção de hormônios, que é a hora de crescer, aumentar de tamanho, desenvolver a estrutura, assim aumentando níveis de hormônios anabólicos e complexos de proteínas correlacionados ao crescimento como GH, IGF-1, incretinas (insulina, glucagon etc.), MTORc1 250.

O conteúdo proteíco do leite de cada espécie de mamífero e correlacionado a velocidade de crescimento de sua prole. Neonatos humanos levam 180 dias a dobrar seu peso de nascimento, enquanto bezerros 40. Ratos e coelhos tem o seu conteúdo proteíco mais elevado, pois dobram do seu peso de nascimento em apenas 4 a 5 dias 251. O mais impressionante que o leite materno humano é na verdade o mais baixo dos primatas, possivelmente indicando que nossa necessidade proteíca é mais baixa que a deles, e provavelmente sugerindo uma maior porcentagem de frutas e menor de vegetais.

E não é coincidência que nosso leite é, de todas as espécies, o mais hipo-proteíco, contendo apenas 1.21 gramas de proteína a cada 100 ml e reduzindo ainda mais com o passar dos 6 primeiros meses para 1.14. Em contraste, a proteína do leite de vaca é 3.36 gramas a cada 100 ml, enquanto o do rato é 8.7 gramas a cada 100 ml e o de um coelho 10 gramas. Deixe o leite para o neonato de sua espécie. Não acredite que você foi feito para mamar durante a fase adulta, para o resto de sua vida e que você nunca deveria desmamar. E ainda por cima, a alta quantidade de leucina no leite, estimula a via metabólica mTORC1 (alvo da rapamicina), substância responsável pelo crescimento do organismo como um todo, que se encontra altamente ativa em células cancerígenas 252.

Se tratando do cálcio, uma pesquisa publicada no jornal médico científico Pediatrics, conclui que leite de vaca não melhorava a integridade óssea em crianças. Em outro estudo no American Journal of Clinical Nutrition, o consumo excessivo de cálcio ou de lácteos por adolescentes não prevenia fraturas ósseas. E que mais de 600 mg ao dia, facilmente obtidos por leite e suplementos (americanos chegam a recomendar até mais de 1200) não tem benefícios aos ossos 253, 254, 255.











Conteúdo de leucina por grama total de proteína no leite de várias espécies
Espécies
Aminoácidos totais em gramas por 100 ml de leite
Conteúdo de leucina em miligramas por grama total de aminoácidos

Humano
0.85
104

Chimpanzé
0.92
104

Gorila
1.15
102

Babuíno
1.15
105

Rhesus
1.16
111

Cavalo
1.58
93

Cabra
2.57
96

Llama
2.96
99

Vaca
3.36
99

Porco
3.50
89

Elefante
3.71
98

Ovelha
5.41
90

Gato
7.57
118

Rato
8.69
92

Range: 0.85–8.69 g/100 mL
Mean: 100 ± 8 mg/g protein



Conteúdo de leucina no leite de mamíferos e a taxa de crescimento.


Espécies
Conteúdo de proteína no leite (g/100 mL)
Conteúdo de leucina no leite (mg/100 mL)
Dias para dobrar o peso do nascimento


Rato1
8.7
799
4
Vaca1
3.4
333
40
Fórmula
Infantil (HP)2
3.2
308
?
Fórmula
infantil (LP)2
1.6
154
?
Leite materno2
1.2
104
180


Bodo C. Melnik “Excessive Leucine-mTORC1-Signalling of Cow Milk-Based Infant Formula: The Missing Link to Understand Early Childhood Obesity” Journal of Obesity Volume 2012 (2012), 197653. AS DUAS TABELAS ACIMA SÃO DESSE artigo




A própria academia americana de pediatria não recomenda para crianças abaixo de 1 ano beberem leite de vaca, pois alegam que elas não obteriam quantidades suficientes de vitamina E, ferro e ácidos graxos essenciais. E obtém em excesso proteína, sódio e potássio. E que essa proteína e gordura vindo do leite de vaca é mais difícil para a criança digerir e absorver 256. 

Em uma população com altos índices de diabetes tipo 2, as pessoas que foram alimentadas exclusivamente com leite materno tinham muito menores índices de diabetes que os que foram alimentadas com leite em pó 257. De acordo com pesquisas publicadas em jornais altamente reconhecidos como “The New England Journal of Medicine” e o “American Journal of Clinical Nutrition” a diabetes juvenil ou tipo 1 (DM 1), é fortemente ligada ao consumo do leite e seus derivados 258, 259. Já outra no “Diabetes Care”, alegou que exposição precoce ao leite de vaca aumenta em 50% a chance de desenvolver DM1 260.

Pesquisa na “Nature”, alega que leite de vaca pode enfraquecer o funcionamento do sistema imune de uma criança e levar a problemas de infecções recorrentes 261. Já uma no jornal britânico “Lancet”, sugere: “Em torno de 20% dos bebês sofrem de cólica, gás ou câimbras abdominais. As proteínas no leite de vaca são uma das principais causas destes problemas digestivos”. O leite de vaca contém proteínas alergênicas e indutoras de cólicas, e respostas imunes a proteína do leite são correlacionadas a DM1 e síndrome de morte súbita do lactente 262,263.

Outra no jornal “Pediatrics” sugere que bebês alimentados com leite de vaca após um ano de idade vivenciam 30% de aumento na perda de sangue intestinal e um significante aumento na perda de ferro em suas fezes, o que pode levar a anemia ferropriva (anemia por deficiência de ferro) 264. Tirando o fato que o leite de vaca é pobre em ferro comparado as nossas necessidades e o cálcio e a caseína do leite inibem a absorção de ferro não heme, levando a estes três fatores correlacionarem o consumo de leite de vaca com anemia ferropriva 2235677777656909.

De acordo com a Academia Americana de Pediatria (APA): “Exposição cedo na vida do bebê a proteína do leite de vaca pode ser um importante fator na iniciação do processo destrutivo das células beta (responsáveis por produzirem a insulina no pâncreas da criança) em certos indivíduos”. E logo em seguida, recomendam evitar o consumo de leite de vaca em função de prevenir DM1.

Existem evidências na literatura para sugerir a correlação do consumo de leite de vaca ao diabetes, cânceres (principalmente os sexuais) e doenças cardiovasculares. E ainda por cima sabemos que a grande maioria de adolescentes e adultos da população mundial sofre de intolerância a lactose, que na verdade é algo natural, e não realmente “sofrem”. Mais um bom motivo para fornecer leite materno em abundância a sua criança e a alimentação complementar baseada em alimentos de origem vegetal 265, 266, 267.

Tirando a questão ética de que é roubar o alimento de um bebê de outra espécie. Como você se sentiria sendo escravizada, fertilizada artificialmente a força e 9 meses depois, o seu leite fosse roubado através de tentáculos de metal e seu filho preso em uma caixa e tornado anêmico para ser abatido com apenas 3 meses de idade para se tornar vitela (baby beef)?





Enjoo matinal durante a gravidez





De acordo com a pesquisa conduzida pelo Dr. Samuel Flaxman, aproximadamente 2 terços das mulheres vivenciam náusea e vomito durante o início da gravidez. Mulheres que desenvolvem enjoo matinal tem menor risco de abortos e uma melhor chance de sobrevivência do bebê. Cientistas vêm provando que o enjoo matinal (náusea e vomito), durante o primeiro trimestre é um mecanismo de proteção do organismo para proteger o feto e a mãe, para expelir e evitar alimentos que contenham toxinas abortivas ou teratogênicas, uma função adaptativa profilática.


Buscaram com foco em aversão a vegetais com gosto amargo (nossa aversão ao gosto amargo é também outro mecanismo fisiológico de proteção contra toxicidade), bebidas com cafeína e álcool. Mas concluíram na verdade que as maiores aversões eram a produtos de origem animal (carne, queijo, leite e ovos). Ao analisar 20 sociedades usuais que sofrem de enjoo matinal e 7 que nunca foram observadas tendo enjoo, estas 7, tinham suas dietas quase que veganas.


A conclusão do estudo é que produtos de origem animal antes da refrigeração facilmente continham parasitas e bactérias patôgenicas e a mulher quando grávida, passa por uma fase de imunossupressão, a qual presume-se que é para reduzir a chance da rejeição dos tecidos de sua própria prole, assim estando mais vulneráveis. E com isso um dos principais benefícios do enjoo matinal seria também reduzir a ingestão de POPs (Poluentes Orgânicos Persistentes) nos produtos de origem animal devido a sua lipofilia induzir a bioacumalação demasiada nas células adiposas dos animais. Estas toxinas ambientais são correlacionadas a aumento na infertilidade, abortos espontâneos ou recorrentes e defeitos congênitos 242443942928585825.  





Samuel M. Flaxman , and Paul W. Sherman , "Morning Sickness: A Mechanism for Protecting Mother and Embryo," The Quarterly Review of Biology 75, no. 2 (Jun., 2000): 113-148