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quinta-feira, 14 de maio de 2020

Plástico e petroquímicos – A maior ameça planetária - Sustentabilidade


Plástico e petroquímicos – A maior ameça planetária
“O bom do plástico é a durabilidade! O problema do plástico é que ele é durável, pode persistir no meio ambiente por séculos”
Petroquímicos começaram a aparecer no nossos dia a dia há menos de 100 anos. Do combustível fóssil é feito inúmeros dos nossos luxos da vida moderna, desde plásticos, até nossas roupas. Os petroquímicos e metais pesados dos quais nossos commodities são feitos, são extremamente tóxicos e cientificamente correlacionados a disrupção endócrina, causando cancêres, má formação dos órgãos sexuais, diabetes e problemas neurológicos.
Desde 1960, a produção de plástico aumentou quase 10% anualmente, se tornando uma indústria global de 600 bilhões de dólares. Com o tempo, o plástico vai constantemente se degrando, lixiviando toxinas ambientais lipofílicas e praticamente invisíveis, que se grudam as células de gordura animal. Além disso, se quebra em pequenas partículas de 1 a 5 milimetros, chamados de microplástico que são imperceptíveis a olho nu praticamente. Citando o site olhar digital: “Entre 39 mil e 52 mil pedaços de microplástico podem estar na nossa dieta anual. E se incluirmos ainda os pequenos pedaços que inalamos, esse número pode subir para 74 mil, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Environmental Science and Technology”.
Pesquisadores já encontraram plásticos nos alpes suiços, tratos digestivos de animais e em fezes de seres humanos.  Todos nós já vimos ou ouvimos de animais morrendo devido a ficarem presos, sufocados com plástico e até mesmo com seus intestinos completamente obstruídos por eles. Alguns efeitos no ecossitema de animais presos ou se enforcando com plástico são óbvios. Mas poucos entendem do seu efeito em seres vivos, com imunotoxicidade (tóxico ao sistema imune), reprotoxicidade (tóxico ao sistema reprodutor), neurotoxicidade (tóxico ao sistema neurológico) e seu efeito carcinogenico e mutagênico. Que ate baleias e ursos polares no ártico estão se tornando hermafroditas, caramujos machos desenvolvendo vaginas, peixes machos secretando ovovitelina (proteína que apenas fêmeas secretam) etc.
Mas o ser humano não fica isento disso. A mídia já chama eles de “GENDER BENDER CHEMICALS – Químicos que alteram o sexo”. São considerados xenoestrógenos, agem como o hormônio feminino, bloqueando o masculino. Alterando a formação do cérebro, causando mudanças comportamentais relacionadas ao sexo, redução na motilidade e contagem de espermas, prejuízo em sua morfologia, redução de libido entre outros.
Aproximadamente 8 milhões de toneladas entram no oceano anualmente, e estimativas conservadoras sugerem 5.25 trilhões de partículas plásticas atualmente circulam a superficies do oceano. Todo ser humano na terra está ingerindo em média 2000 partículas de plástico ao dia. O equivalente a 5 gramas por semana, o peso de um cartão de crédito. Entram em nosso organismo pela água que bebemos, pela comida que comemos e pelo ar que respiramos
A pessoa comum consome em media 1769 partículas de plástico por semana, simplesmente ao beber água em garrafa plástica ou até mesmo da torneira. EM TODOS OS LOCAIS DO PLANETA! Podemos estar bebendo e respirando de 74 mil a 121 mil partículas de microplástico por ano, e aqueles que bebem exclusivamente de garrafas plásticas podem adicionar em torno de 90 mil partículas por ano aos números acima.
Marisco é a segunda maior fonte de ingestão de plástico, em torno de 0.5 gramas por semana pelo cidadão usual em média, como eles são comidos por completo, incluindo seu intestino, após uma vida em oceanos poluídos com plastico. 
O plástico é exposto a forças naturais como o sol, ondas etc. que o fazem degrader em microplástico (partículas com menos de 5mm em tamanho. A grande maioria dos peixes hoje em dia contém microplástico. “Achamos plástico em todo o planeta, desde o ártico até a antártida e no meio do pacífico. Está na chuva e no ar!” John Hocevar, biológo marinho, líder de campanha do GreenPeace
Mais de metade do plástico no mundo foi criado no planeta de 2002 para cá e a poluição do plástico deve dobrar até 2030. A crise global do plástico é derivada do nosso vício ao combustível fossil. O lucro das empresas e o malefício ao público é bem conhecido. O petróleo utilizado deixa poluição atmosférica, física (em formato de plástico), a nível celular (em formato de toxinas invisíveis), etc.
Não só devido a gasolina queimada, mas em formas de garrafas, sacolas, containers, roupas, brinquedos, celulares e muito mais, o qual o consumidor se beneficia de sua vida curta, e joga fora causando um problema global, que o mundo ainda não entende quão maléfico está sendo!
Formas de ajudar a parar essa insanidade e de reduzir a intoxicaçao?
·         Cortar o consumo de refrigerantes e bebidas alcóolicas vindo em garrafas plásticas
·         Compra roupas de algodão e não de qualquer nome sintético que remeta ao plástico
·         Não fumar
·         Cortar o consumo de comida industrializada que sempre vem em plástico
·         Consumir mais comida fresca e plantar mais
·         Consumir comida orgânica, pois os agrotóxicos vem embalados em tóneis de plástico
·         Reduzir ou cortar o uso de cosméticos e produtos de limpeza

Por isso, pedimos encarecidamente, considere comer mais comida crua, descascar e desembalar menos. A melhor forma de autosustentabilidade planetária, acreditamos fortemente, ser a fruticultura. A população ter como sua base dietética, uma dieta rica em alimentos crus, frescos, como frutas, vegetais e oleaginosas, produzidos de forma mais local possível. Assim reduzindo queima de combustível fossil, produção de plástico, desigualdade social, doenças, microplástico entre vários outros fatores.
Frutas, vegetais e oleaginosas cruas devem ser a base da dieta humana, como foram por milhões de anos antes do fogo. Ao plantarmos árvores e parar com a loucura que é o plantio de monocultura, estaremos exterminando muitas fontes de plástico, desde alimentos até agrotóxicos.
Para mais informações, acesse nosso canal, Instagram, site, nossos livros, cursos em como você pode dar um passo enorme em prol da sua saúde, do planeta, dos animais e da sustentabilidade!
FAÇA SUA PARTE!


Tradução e criação de textos adicionais e formatação pelo Dr. Eduardo Corassa
Prezado, 


o atendimento sobre o envio dos livros é através do email contatosaudefrugal@gmail.com

entretanto, por favor leia o texto abaixo antes de entrar em contato:

Estimado tempo de entrega: Duas semanas a um mês após a data da postagem dos livros (leva uma semana a ser postado. Não enviamos o código de rastreio e não entramos em contato via email após a compra, a não ser que o livro não tenha chegado após um mês da data da postagem.


LEIA COM ATENÇÂO ANTES DE COMPRAR!



Moradores do Rio de Janeiro ou Saquarema podem entrar em contato e retirar o livro diretamente com o autor. Para compradores de outras cidades e estados, ou quem é do rio e quer receber pelo correio, o pagamento é via depósito bancário, paypal ou pagseguro e enviado pela modalidade registro módico, um frete econômico para livros. Após a compra pela internet ou depósito bancário, os livros já são enviados automaticamente sem aviso via email, geralmente às sextas-feiras.

Mesmo demorando ou o correio extraviando, os livros chegam, pois repostaremos sem custo algum no caso de extravio, só pedimos compreensão com o serviço e calma, sabendo de antemão que não é rápido.



OBSERVAÇÃO: O registro módico é um frete econômico, portanto, os dados dele, no site dos correios, quando se faz a pesquisa pelo código de rastreio, muitas das vezes indica que ali ainda não saiu da agência de postagem, mesmo após uma ou duas semanas de postagem. Ou seja, a encomenda não é atualizada a cada ponto que passa como um sedex normal. Por favor, paciência.

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Nutricionista clínico e criador do Saúde Frugal

www.saudefrugal.com.br

Fontes bibliográficas
WWF (World Wide Fund for Nature): No plastic in nature: assessing plastic ingestion from nature to people
https://olhardigital.com.br/noticia/estudo-aponta-que-comemos-milhares-de-pedacos-de-plastico-por-ano/95039