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sábado, 10 de setembro de 2016

Esportes e nutrição Vegana - Vegan Fitness receitas para o atleta natural


Capa do meu proximo livro Vegan Fitness "O Atleta Natural"!




Receitas cruas veganas hiper proteicas, funcionais, sem acucar, quase todas sem gluten, sem nada industrializado ou cozido! Graos, leguminosas e oleaginosas para fornecer carboidratos, proteinas e lipidios de alta qualidade, mas ainda assim excluindo a toxicidade e a perda de nutrientes causada pelo cozimento!
Aprenda a preparar deliciosos pratos crus em poucos minutos.
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Bobo de cogumelos, bolo fit de banana com geleia de banana da terra e amendoim, vitamina de quinoa, paes e crackers, humus de feijao, maionese de castanha do para, hamburguer proteico de raizes e muito mas muito mais!
Lancamento em aproximadamente 2 meses!



Introdução

Após viver há mais de 10 anos em uma dieta crua de frutas e vegetais e ver minha performance física e mental alcançar níveis jamais sonhados, me transformar de uma criança sedentária, obesa e descoordenada em um adulto em forma, com baixíssimo percentual de gordura, extremamente ativo fisicamente e com uma coordenação motora a cada dia melhor, com uma saúde a qual poucos vivenciam já que não sei o que é vivenciar nem leves sintomas como espirros e dores, muito menos um dia de resfriado nesta década de dieta frugal, além de comprovar por análises séricas, parâmetros bioquímicos (biomarcardores) perfeitos que sugerem longevidade e saúde duradoura e envelhecimento precoce, percebi que poderia auxiliar muitos atletas ou não atletas, amadores ou profissionais, com as descobertas nutricionais que havia feito.
Pelos últimos 10 anos pratiquei mais esporte do que nos meus 22 primeiros anos de vida, mesmo com uma vida corridíssima e cheia de cursos, faculdades, trabalhos, viagens a trabalho e uma agenda lotada de responsabilidades de segunda a segunda, sempre achei tempo e disposição para me manter ativo. E por incrível que pareça, como nunca mais tive nem uma dor de garganta, nem se fale resfriados ou febres, pude me exercitar sempre de forma extenuante e, mesmo me exercitando em condições que amigos e entes queridos ao meu redor que já tinham sido atletas, competidores, não conseguiam aguentar ou acompanhar um ex-obeso, sedentário, que não conseguia nem fazer embaixadinhas com uma bola de futebol. De baixo do sol escaldante do verão do Rio de Janeiro em torno de 40º Celsius, jogando tennis 2 horas seguidas sem parar nem para precisar beber água, ou saindo para nadar em piscinas ou surfando no inverno e de baixo de chuva no Rio, com 13º Celsius, aonde todos ao meu redor estavam doentes, espirrando, sem energia e cheios de casacos, eu que era um garoto que não conseguia nem fazer embaixadinhas, conseguia aguentar 4 horas de exercícios físicos seguidos, sem ao menos sentir dores musculares no dia seguinte.  Estava convencido que eu havia achado algo revolucionário, mas infelizmente, eu não tinha a terminologia médica científica e nem a exposição e a posição que me permitissem transmitir essa mensagem tão importante ao mundo.

Percebi ao longo desta década que atletas da atualidade, por não compreenderem nutrição e lerem apenas o que a indústria os vende disfarçado de informação nutricional, que é na verdade nada menos que marketing, venda de produtos disfarçada de ciência nutricional desportiva. Ao compreendermos que uma dieta ideal, devido a integridade dos nutrientes e suas proporções pode ser o combustível ideal ao nosso organismo, ao ponto de fazer a diferença entre o primeiro, segundo ou décimo lugar, deveríamos dar muito mais ênfase a nutrição. Na verdade, a medida que a ciência avança, a compreensão de estilo de vida sendo algo muito mais importante do que jamais pensamos na história para a integridade e desempenho fisiológico de todos as células, tecidos, órgãos e sistemas, o foco do atleta e de seus preparadores serão muito mais focados em educar e manter o atleta no estilo mais saudável possível, do que em drogas ilícitas, lícitas, suplementos, equipamentos e outras “mágicas” da indústria do esporte. 

Sou convicto que quando atletas compreenderem e realmente derem atenção a alimentos de verdade,  que saem da horta, ao invés de panelas ou pior ainda da indústria alimentícia e de suplementos, teremos novos parâmetros não só de recordes mundiais em todo tipo de esporte, mas como o prolongamento de carreiras, décadas a mais do que realmente são geralmente. Se ao invés de barras de cereais “proteicas”, com várias fontes de alimentos refinados, conservantes, corantes, aromatizantes, pedaços de insetos (cochonilha), frutose e glicose refinada em xarope, óleos refinados, umectante glicerina e antioxidantes sintéticos, focarmos em alimentos coloridos sem rótulo ou embalagem,  Se não persuadirem o atleta, a comprar inúmeras substâncias sintéticas ou refinadas, quando sabemos que alimentos integrais são SEMPRE, mais saudáveis do que os refinados, praticamente todos foram levados a crer, que refinar e concentrar um nutriente, desidrata-lo, embalá-lo em plástico com petroquímicos com outras substâncias sintéticas para o produto ter sabor, cor e não estragar é mais saudável e nutritivo e assim, aumentando o desempenho fisiológico.

Já que até mesmo leigos, buscam na atualidade uma vida e uma alimentação mais natural já compreendendo que a química do homem não se equipara a química das plantas, que tem apenas alguns bilhões de anos na frente de evolução, desenvolvimento e aperfeiçoamento, porque os atletas ou amantes do esporte buscam uma melhor vida e desempenho através da química de laboratório?

Vemos as vezes no mesmo esporte, um atleta se aposentando 10, 15 ou até mesmo 20 anos após o outro e isso não é por acaso. Atletas tendo recordes ou se destacando em suas carreiras muito mais que outros. Não acredito que isso seja por acaso, não acredito que alguns nascem com características especiais e únicas. Nossa raça em questões genéticas é praticamente idêntica de um ser humano para outro dentro do mesmo sexo. Não temos tamanha variação assim que explique desempenhos tão diferentes dentro de atletas competitivos que praticam treinos similares ao longo de toda sua vida. A grande diferença entre cada um destes atletas são os elementos essenciais à saúde a qual o organismo é submetido, que o torna mais fraco ou mais forte, mais rápido ou mais lento, mais coordenado ou descoordenado.

Como uma planta que, por mais que queira viver, sem um solo saudável, sem exposição ao sol, sem água e sem todas as outras condições ideais não próspera e se torna suscetível a pragas, o organismo humano quando não cuidado da forma ideal (alimentação natural a nossa espécie, sol, ar puro, água realmente limpa, exercícios físicos etc.) ao longo de toda sua vida e até mesmo ao longo da vida de seus antepassados por algumas gerações, através de fatores epigenéticos, serão o principal determinante da saúde do atleta e, portanto, da sua capacidade atlética, já que saúde e desempenho físico e mental andam lado a lado. Quanto mais saúde mais desempenho e vice versa.

Acredito que a revolução ao mundo dos esportes será a época em que eduquemos todos os atletas na ciência da saúde (Higiene Natural) e na importância dos alimentos serem crus, frescos, vegetais, orgânicos, integrais e maduros. No momento que abolirmos o uso do fogo na preparação dos alimentos, veremos a maior revolução no mundo esportivo já sonhada. Uma revolução que nenhum tipo de anabolizante, suplemento ou superalimento pode trazer.

Sou convicto que o atleta do futuro, para se manter competitivo ao longo de suas contrapartes, precisará praticar o Higienismo, ou seja, viver da forma mais saudável que conhecemos até hoje, viver como viveríamos em nosso habitat natural sem o fogo, comendo mono-refeições ou refeições muito simples com poucos ingredientes de forma simplista e minimalista e tendo todos os hábitos do bom viver a seu favor, assim oferecendo uma vantagem metabólica, endócrina, enzimática, hematológica e nutricional que o tornará em um superatleta que não desgasta, nem envelhece, nem se machuca, nem se cansa como o atleta cozido. Um atleta mais calmo, confiante, forte física e mentalmente, se recupera mais rapidamente seja desde seu músculo, até seus machucados, ou sua energia e combustível.

O atleta do futuro, será vegano e crudívoro!



Fotos das receitas do livro: 

Massala de grão de bico






"Arroz com feijão" crudívoro


Banana com chocolate proteíco



Bobó de cogumelos 



Doce de abóbora





Sanduíche de carne vegetal ao creme de amendoim 


Bowl de banana com aveia 


Sopa de feijão


Hummus e pastas 


Chilli vegano 

Cracker Aveinhaça


Lentilha "refogada" 


Arroz de couve-flor ao molho de ervilhas


Salpicão asiático 




Bolo de banana com calda de banana da terra doce



























Hambúrguer de Feijão 



Maças recheadas Fit


Mingau Fit 


Iogurte de coco fermentado com frutas


Shake proteíco de chocolate


Leite de banana 


Shake "Gorilão"


Pão cru com hummus