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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Sal é saudável ? Sódio x cloreto de sódio ou sal de cozinha

A seguir, um subcapítulo do livro Saúde Frugal - O guia ao crudivorismo

Sal (cloreto de sódio) 

Cloreto de sódio, o famoso sal de cozinha, é um mineral inorgânico extraído do mar. Por ser inorgânico, nosso corpo não pode utilizá-lo e, portanto, sua ingestão leva este mineral a ser mantido e acumulado em nosso corpo, o que leva a retenção de água para diluí-lo e, por isso, consumidores de sal possuem uma aparência inchada.

O inchaço e a retenção hídrica é um sinal claro de que o cloreto de sódio é tóxico e não foi assimilado. Os usuários de sal sentem sede constante e bebem muita água. Esse é o principal indício de que a substância que adoram, está desidratando e os matando.

As plantas ao sintetizar seus alimentos, retiram os minerais inorgânicos do solo, transformando-os em orgânicos. Em seu estado orgânico, como encontrado nos alimentos das plantas, é a única forma a qual os animais podem assimilá-los e, portanto, se beneficiar deles. Agora em sua forma inorgânica, como o sal, suplementos e outras formas não naturais de extrair e consumir minerais, são deletérios a saúde humana e incapazes de serem utilizados. Nossa necessidade é pelo mineral orgânico sódio, e não pelo inorgânico cloreto de sódio (sal de cozinha).

“No Japão antigo, Samurais cometiam o hari-kari para acabar com sua desonra. Quase todos nós já ouvimos o fato que eles esfaqueavam a si mesmos em um ritual de suicídio. Mas existiam outras formas e uma delas era uma longa morte agonizante, para aqueles com as maiores desonras. Era ingerir um saco de sal marinho, com menos de 450 gramas e uma pequena quantidade de água, em torno de um litro, e consumi-los o mais rápido possível.
O resultado era a destruição do interior do corpo, assim como a desidratação. A morte não era instantânea, mas na manhã seguinte era certa. Marinheiros por todo o mundo são ensinados que não devem beber a água do mar se querem sobreviver a um naufrágio e estão sem água potável, porque beber água do mar causa morte por desidratação.” Higiniesta Dr. Tim Trader

Para termos noção de quão nocivo é o sal, é necessário apenas ter uma ferida aberta e entrar na água do mar, isto é o suficiente para percebermos o quão irritante e destrutivo ele é. Agora imagine o que esta substância vil e irritante, em uma forma refinada e concentrada causa dentro do seu delicado organismo, correndo por suas artérias, veias e em contato com seus tecidos e células.

 O excesso de sal é acumulado em vários lugares no corpo, tais como as paredes das artérias, o qual prejudica o fluxo sanguíneo e assim elevando a pressão sanguínea, o que aumenta a chance de problemas cardíacos e todos os problemas ligados a circulação sanguínea, até mesmo a impotência sexual.

De acordo com o famoso estudo nutricional DASH, é completamente previsível o aumento da pressão sanguínea, a medida que o consumo de sal aumenta. Portanto, se você consome sal, por mais que você não tenha problemas agora, eles definitivamente virão mais cedo ou mais tarde 7.
Em seu livro “Raw Secrets”, Frederic Patenaude fala: “O corpo humano precisa de menos de 500 mg de sódio diariamente (talvez um pouco mais se você for extremamente ativo) e uma colher do melhor sal marinho céltico contém 1900 mg de sódio. O sal mata a vida, é por isso que preservamos os alimentos com sal, assim prevenindo a atividade da vida de ocorrer. O sal é um antibiótico (o que significa literalmente “anti-vida”).” .

Cloreto de sódio (sal) mata as papilas degustativas. E isto é fácil de comprovar, já que todos sabem que usuários de sal sempre reclamam que sua comida não está salgada o suficiente e sempre pedem por mais sal na refeição, alegando que ela está insossa. Enquanto o indivíduo não larga tal hábito nocivo, é impossível realmente apreciar o sutil sabor das frutas e vegetais.

 A dose letal de ingestão de sal é em média 100 gramas. Há indivíduos que alegam até mesmo 60 gramas ou menos, se for ingerido de uma só vez. Não precisamos de pesquisas para provar o quão nocivo é uma substância quando uma ínfima dose de gramas, ingeridas de uma só vez, é fatal ao organismo humano. Portanto, praticamente todos na civilização moderna consumindo sal, praticam um suicídio lento, já que pequenas doses não matam, mas certamente envenenam e aceleram o processo.

Apesar do amplo conhecimento que o sal é nocivo, as recomendações nutricionais de sódio continuam altíssimas, por serem influenciadas pela indústria alimentícia, a qual para fornecer mais “gosto” a seus alimentos, carrega-os de grandes quantidades de  sal . E diminuir tais recomendações, seria  reduzir drasticamente a quantidade  utilizada em  praticamente todos os “alimentos” vendidos na atualidade. Apesar de ser altamente benéfico à saúde do consumidor, ia ser péssimo para o sabor dos alimentos vendidos e, portanto, pra comercialização dos industrializados.

Apesar do consumo de sal ter aumentado drasticamente, devido à alimentação industrializada e os danos terem se tornados amplamente visíveis e reconhecidos pelos profissionais de saúde, a maioria apenas recomenda a ingestão “moderada” após os cinquenta anos de idade ou para hipertensos. Entretanto, após cinquenta anos de consumo de uma substância tão vil e não nutritiva ao corpo humano, ele obviamente terá sido amplamente danificado.

Médicos e nutricionistas recomendam o corte da ingestão de sal para pessoas com pressão alta, problemas cardíacos, nefronpatias (doenças nos rins) e inchaços (edema). Entretanto, pessoas saudáveis podem "consumir livremente", o que é prejudicial e tóxico a doentes. Claro que todas essas pessoas que contraíram essas doenças, eram saudáveis um dia, e um grande fator causal no desenvolvimento delas foi o sal e a falta de admoestação e educação sobre seu consumo. Na atualidade, 17 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão, o que amplamente comprova o que o aumento no consumo de sal vem causando 8.

Japoneses são famosos por possuírem pressão alta e por consumirem grandes quantidades de sal, em seus fermentados de soja. Inúmeras civilizações "primitivas" nunca consumiram sal e eram robustos, saudáveis e não apresentavam nenhuma deficiência devido sua falta. Índios e outras populações “primitivas” nunca utilizaram sal antes da chegada do "homem branco”, e eram saudáveis, não demonstrando deficiências ou necessidade alguma de sódio, além do naturalmente contido nos alimentos. Na verdade, a utilização do sal é bem recente, comparado aos milhões de anos que seres humanos habitam o planeta terra.

Todo o sal, desde o normal, até o marinho, do Himalaia, Céltico ou qualquer outro tipo vendido como “natural” é tóxico, irritante e corrosivo ao nosso organismo. Eles geralmente contêm metais tóxicos, como o chumbo, cádmio, mercúrio e hidróxido de alumínio (um metal tóxico, fortemente ligado à doença de Alzheimer). Não obstante que o sal comum é geralmente iodado. Apesar do iodo em sua forma orgânica e natural contido nos alimentos ser essencial, iodo adicionado pela indústria alimentícia é inorgânico e, portanto, inassimilável e tóxico.

Nossos alimentos naturais já contém as proporções ideais de minerais, inclusive de sódio. O consumo excessivo  de sódio  causa a hipertensão, desidratação, edema, problemas cardíacos, infarto, entre inúmeras outras doenças.